Notícias | Club Corretora de Seguros

Governo desiste de projeto que destinaria R$ 4,25 bilhões do DPVAT para Saúde

29 de junho 2020

O governo federal desistiu do projeto que obrigava a Seguradora Líder — consórcio que administra o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) — a repassar R$ 4,25 bilhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O despacho em que o presidente Jair Bolsonaro solicita ao Congresso a retirada de tramitação do projeto foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. A proposta (PLP 108/2020) estava em tramitação na Câmara dos Deputados... Leia mais

O governo federal desistiu do projeto que obrigava a Seguradora Líder — consórcio que administra o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) — a repassar R$ 4,25 bilhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O despacho em que o presidente Jair Bolsonaro solicita ao Congresso a retirada de tramitação do projeto foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. A proposta (PLP 108/2020) estava em tramitação na Câmara dos Deputados e depois ainda teria que ser votada pelo Senado.

Na semana passada, o governo federal já havia desistido do regime de urgência para a análise do projeto. A decisão final sobre a retirada da proposta é do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sendo permitido recurso ao Plenário.

Enviado à Câmara dos Deputados no dia 23 de abril deste ano, o texto chegou a ter parecer lido no Plenário, mas não foi analisado em razão do encerramento da sessão, horas antes de o governo retirar o pedido de urgência, em 17 de junho.

Valores bilionários

Segundo o projeto, os R$ 4,25 bilhões que iriam para a saúde equivalem a provisões técnicas da seguradora e não comprometeriam indenizações de vítimas de acidentes de trânsito ou despesas administrativas da empresa.

O governo afirma que o consórcio encerrou 2019 com R$ 8,421 bilhões em provisões técnicas — valores em conta para cobrir os sinistros — o que permitiria dar nova destinação a R$ 4,25 bilhões sem comprometer o montante necessário às indenizações e outras despesas.

O projeto estabelece que o valor seria repassado ao SUS em uma única parcela. O dinheiro seria usado no combate à pandemia de covid-19.

Atualmente, a saúde pública já é beneficiada pelo seguro obrigatório. O Fundo Nacional de Saúde (FNS), gestor financeiro do SUS na esfera federal, recebe 45% dos valores arrecadados com os boletos pagos pelos proprietários de veículos a título de seguro obrigatório.

Segunda vez

O PLP 108/2020 é a segunda tentativa do governo Jair Bolsonaro de interferir na arrecadação do DPVAT.

A primeira foi a Medida Provisória 904/2019, que extinguia o seguro obrigatório e destinava R$ 3,75 bilhões das provisões técnicas da Seguradora Líder para a Conta Única do Tesouro Nacional. À época, o governou informou que a medida provisória tinha potencial para evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar ou extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação.

Publicada em novembro de 2019, a MP 904/2019 acabou suspensa em dezembro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o que manteve a cobrança do seguro obrigatório em 2020. Como não foi votada pelo Congresso, a MP perdeu a validade.

Em janeiro deste ano, o STF também suspendeu a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que previa redução dos valores do DPVAT em 2020.

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Fonte: FONTE: Agencia Senado
ENTREVISTA EXCLUSIVA: Carlos Magnarelli, Presidente da LIBERTY SEGUROS, um gestor acima do seu tempo

29 de junho 2020

Carlos Magnarelli, um dos gestores que eu mais admiro, com cerca de 25 anos no Mercado Segurador, transformou a Liberty Seguros em modelo de negócio de seguros. Demonstrando-se um visionário, conseguiu superar boa parte dos obstáculos provocados pela pandemia no seguro. Elevando o nível de criação e redenção desta indústria. Perfazendo-se um exemplo que deveria ser seguido pela maioria das seguradoras, incluindo-o no rol dos grandes... Leia mais

Carlos Magnarelli, um dos gestores que eu mais admiro, com cerca de 25 anos no Mercado Segurador, transformou a Liberty Seguros em modelo de negócio de seguros. Demonstrando-se um visionário, conseguiu superar boa parte dos obstáculos provocados pela pandemia no seguro. Elevando o nível de criação e redenção desta indústria. Perfazendo-se um exemplo que deveria ser seguido pela maioria das seguradoras, incluindo-o no rol dos grandes administradores securitários, como são, por exemplo, os senhores Jayme Brasil Garfinkel e filhos, João Adalberto Ferrara, Fernando Soares, Vinícius Albernaz, Márcio Serôa de Araujo Coriolano, Sérgio Suslik Wais e outros.

Nesta entrevista, Magnarelli nos motiva a prosseguir com a disposição de trabalhar, na caminhada produtiva de apólices, ativando ferramentas importantes para o crescimento das empresas do setor. Colaborando com a afirmação de uma parcela significativa de congêneres, cujo foco está na transformação digital e no treinamento dos intermediadores de negócios, desenvolvendo novas estratégias para se firmar no ranking das maiores e melhores seguradoras do Brasil. Com isso, Carlos abre o nosso apetite para as boas coisas que ele e a Liberty Seguros têm de bom ou fazem de melhor.

– Armando Luis Francisco – Pandemia Covid-19. Nos dê uma relativa ideia dessa dificuldade causada às seguradoras:

Carlos Magnarelli – Primeiramente, Armando, gostaria de agradecer o seu convite e a oportunidade de contar um pouco mais sobre como a Liberty está trabalhando na pandemia da COVID-19. Será um prazer dividir um pouco dessa história com você e seus leitores.

No caso da Liberty, a primeira e maior preocupação da companhia durante essa pandemia era com as nossas pessoas, manter todos os colaboradores em segurança. E graças à nossa força-tarefa para seguir essa premissa e à flexibilidade dos nossos sistemas, em poucos dias, garantimos quase 100% da nossa operação trabalhando remotamente.

Além dos nossos funcionários, também temos um forte compromisso de comunicarmos as ações da companhia para corretores e os clientes. Fizemos questão de informá-los sobre cada passo da seguradora para continuar entregando os nossos serviços. Além disso, realizamos diversas melhorias em nossos processos e canais de atendimento, garantindo sempre que qualquer movimentação fosse divulgada de forma simples e direta.

Outro desafio no período foi manter a funcionalidade total de todos os departamentos que passaram a trabalhar de casa – desde a área de vendas até o setor de sinistros, departamentos de operação, financeiro, tecnologia, produtos, recursos humanos, entre outros. Entretanto, também conseguimos ultrapassar este obstáculo e os negócios continuaram girando de forma ágil e acolhedora.

– Armando Luis Francisco – Não é errado dizer que a maioria do mercado segurador está trabalhando com o escritório em casa. Por isso, queremos saber como a Liberty está estruturada para fazer frente ao desafio:

Carlos Magnarelli- Com certeza, na Liberty nós acreditamos que uma rotina mais flexível ajuda os colaboradores a terem um maior equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal.

Por isso, trabalhar de home office alguns dias por semana já era uma opção para os nossos colaboradores, então, essa mudança devido à pandemia não foi tão impactante para a operação. Além disso, a companhia já oferecia jornadas de trabalho flexíveis, para que os nossos funcionários tenham mais tempo para se dedicar a tarefas pessoais.

– Armando Luis Francisco – Alguns seguradores ousaram fazer projeções dessa nova era, pós Pandemia. Em contrapartida há um certo otimismo frente aos desafios. Como você vê este momento para o seguro?

Carlos Magnarelli – Por questões estratégicas eu não posso comentar sobre o futuro do mercado, Armando. Entretanto, com todas as repercussões da pandemia, podemos afirmar que o seguro nunca foi tão importante.

Independentemente da frente, seja em vida, residencial, automóveis, entre outros, as pessoas precisam se sentir protegidas e, para isso, podem contar com as seguradoras. E é para oferecer essa experiência ágil e acolhedora que a Liberty Seguros está aqui, além de sempre trabalhar para desenvolver e reconhecer o nosso principal canal com os nossos clientes: o corretor.

Neste período, o home office se mostrou muito eficaz e produtivo, abrindo oportunidades para o implementarmos cada vez mais no futuro. Se algum dia empresas ou gestores chegaram a ter dúvidas sobre a eficiência desse formato, talvez hoje já não tenham mais.

– Armando Luis Francisco – Um dos pontos mais importantes na estratégia da Liberty, ao meu ver, foi chegar no corretor com uma visão digital importante. Certamente, antes mesmo do ciclo da pandemia. Essa inovação trouxe muitos benefícios. Você pode nos contar como isso se desenvolveu e quais os resultados dessa medida?

Carlos Magnarelli – Há muitos anos, a Liberty Seguros vem investindo fortemente na implementação de processos digitais na nossa operação, para que os corretores possam sempre contar com as ferramentas que ajudem a fazer seu dia-a-dia mais ágil e eficiente.

Um bom exemplo é o autoatendimento, que permite que os corretores possam realizar cotações, autovistoria, sinistros, reprogramar cobranças e outras funções.

Já com foco em manter as ações de desenvolvimento dos parceiros neste período, a companhia disponibilizou uma série de treinamentos online com temas e formatos variados, como os da Plataforma de Treinamento Online, que foi aprimorada com diversos cursos importantes durante esse período de isolamento.

O temas dos cursos na plataforma vão desde mindfulness, planejamento, criatividade e disrupção, dicas de produtividade durante o trabalho remoto, distribuição de tempo e liderança – todos focados em auxiliar os corretores neste momento de pandemia. E, para incentivá-los a participar desses treinamentos, lançamos a campanha #VemProTreino, com a qual a cada curso concluído dentro da plataforma, os corretores ganham pontos que podem ser acumulados e trocados por prêmios exclusivos.

Apesar da pandemia, justamente por termos esse objetivo de desenvolver os parceiros, atualmente a Liberty oferece mais de 90 cursos em suas academias: a de produtos, que tem foco na especialização nos produtos ofertados pela Liberty; a de negócios, que traz conteúdos sobre liderança, atendimento e vendas; e a digital, que desenvolve o público corretor para fazer negócios nas mídias sociais.

– Armando Luis Francisco – Os corretores de seguro brasileiro estão preocupados, como em qualquer profissão. Poderia nos dar uma impressão do pensamento da Liberty para o Brasil e com a intermediação dos corretores?

Carlos Magnarelli – A Liberty tem consciência de que a crise causada pela pandemia trouxe diversos impactos para a economia como um todo. Dessa forma, a companhia está focada em minimizar as consequências para os corretores, que são profissionais de extrema importância para nós.

Pensando nos negócios dos corretores, algumas medidas foram tomadas, como a flexibilização das condições e datas de cobrança de todas as linhas de negócio – Auto, Vida, Residência, etc – para tornar os produtos ainda mais atrativos; opções de renegociação de parcelas para as suas carteiras e campanhas como a “Na Vibe do Vida”, que realizará uma série de ações para capacitar os parceiros e crescer suas vendas no segmento de Vida.

– Armando Luis Francisco – Em relação aos produtos que a companhia está criando. Qual é o foco da Liberty nos diversos ramos do seguro?

Carlos Magnarelli – Antes mesmo da pandemia, a Liberty Seguros já estava trabalhando para se posicionar como uma seguradora especializada em produtos de vida – além das categorias não-auto que já atuamos

Com isso em mente, a companhia lançou, no começo de junho, a campanha “Na Vibe do Vida” que oferece treinamentos, ações de incentivo e ferramentas aos profissionais para impulsionar suas vendas de Vida. Além disso, os produtos Liberty Vida Global, Liberty Vida Perfil, Liberty Vida Especial, e Liberty Affinity Vida foram renovados e novas coberturas foram lançadas.

A Liberty não parou de trabalhar em outras frentes também, como por exemplo, a de produtos Auto. Recentemente, a companhia divulgou as melhorias nos produtos Aliro Auto P e Aliro Auto M. A Aliro Seguro é uma marca da Liberty com produtos para clientes que buscam seguros mais simplificados e acessíveis, sem abrir mão da qualidade.

Ainda em auto, a seguradora lançou a nova cobertura Pequenos Reparos, em parceria com a Autoglass. A cobertura está disponível para segurados com planos Auto Perfil e Auto Exclusivo e aqueles que contratarem as assistências Vidro Completo ou Vidro Completo com Teto Solar, e é uma excelente alternativa para casos de pequenos e médios danos à lataria dos veículos que não atingem o valor da franquia do seguro.

– Armando Luis Francisco – Seguro sem corretor. Qual a visão estratégica da importância do corretor na intermediação do seguro?

Carlos Magnarelli – O corretor é um profissional de extrema importância para a Liberty Seguros. Eles são essenciais para a sustentabilidade do negócio e o principal ponto de contato entre a companhia e os nossos clientes.

– Armando Luis Francisco – Somos humanos e a esperança está aí para usufruirmos dela. Por isso, peço, que você termine a entrevista com uma palavra de ânimo para os corretores e para o mercado em geral:

Carlos Magnarelli – A Liberty tem ciência de que estamos passando por um momento difícil e de que as seguradoras têm um papel de extrema importância, assim como as companhias de outros setores. Corretores e parceiros, contem conosco, busquem nossos treinamentos online, fiquem atentos às novidades e benefícios que preparamos para que todos possam passar por esse momento da melhor forma. Juntos vamos ficar bem ao final desta crise.

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Fonte: FONTE: SEGS

Convite para live de lançamento do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros

29 de junho 2020

Você é nosso convidado especial para assistir à live de lançamento da 5ª edição do “Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros”! A apresentação será feita por Robert Bittar e Armando Vergilio, presidentes, respectivamente, da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), realizadoras do prêmio. Para esta edição, estão mantidas as quatro categorias do ano passado. A... Leia mais

Fonte: FONTE: ENS

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