Notícias | Club Corretora de Seguros

22 anos da Lei dos Planos de Saúde Privados

22 de junho 2020

A Lei 9656/98 está completando 22 anos de idade. Conhecida como Lei os Planos de Saúde Privados, é das leis ruins que foram votadas no País, o que mostra a competência dos brasileiros em se safar e dar a volta em enroscos monumentais que são colocados no seu caminho. Demagogia, culpa social, complexo de inferioridade, incompetência, nepotismo, corrupção são razões mais do que suficientes para nos colocarem regularmente diante de desastres... Leia mais

A Lei 9656/98 está completando 22 anos de idade. Conhecida como Lei os Planos de Saúde Privados, é das leis ruins que foram votadas no País, o que mostra a competência dos brasileiros em se safar e dar a volta em enroscos monumentais que são colocados no seu caminho.

Demagogia, culpa social, complexo de inferioridade, incompetência, nepotismo, corrupção são razões mais do que suficientes para nos colocarem regularmente diante de desastres dessa natureza, os quais temos de ultrapassar para permitir que o País continue caminhando com um mínimo de segurança socioeconômica.

A Lei dos Planos de Saúde Privados foi desengavetada e votada em 24 horas, depois de um longo sono, perdida num escaninho do Congresso Nacional. Dizem as más línguas que a operação tinha como meta ajudar a campanha de um determinado candidato, mas o resultado foi tão ruim que nem o próprio candidato assumiu a sua paternidade.

Ela chegou exatamente quando a Susep (Superintendência de Seguros Privados) acabava de baixar regras que tinham tudo para tornar socialmente viável o funcionamento dos planos de saúde privados, criando o “Plano Universal”, obrigatório para todas as operadoras, mas com preço livre, e a possibilidade da redução das garantias de acordo com as necessidades dos segurados, em contratos com rol de procedimentos mais restritos.

O “Plano Universal” impunha cobertura ampla, geral e irrestrita para os procedimentos de saúde. Partindo dela, podia-se reduzir os procedimentos cobertos, desenhando e precificando o plano de acordo com as necessidades de cada um.

De repente, quando o quadro tinha tudo para evoluir bem, a Lei 9656/98 foi votada e caiu como um tijolo na cabeça do setor. O texto original era tão ruim que mais de 80% de suas disposições foram modificadas por uma Medida Provisória, baixada no dia seguinte. E durante perto de um ano, a cada mês, o governo baixou uma nova Medida Provisória alterando a anterior, até chegar no desenho atual, o qual tem potencial para, em algum momento, dependendo da demagogia política, acabar com os planos de saúde privados nacionais.

Mas esta lei ruim levantou um outro lado extremamente positivo da capacidade gerencial do brasileiro. Diante de um cenário francamente hostil, todos os envolvidos com os planos de saúde privados, de uma forma ou de outra, conseguiram evitar o pior e fazer com que o setor funcione, ainda que regulado por uma lei com tudo para dar errado.

Ao longo de 22, todos, ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), operadoras, canais de distribuição, hospitais, laboratórios, clínicas e prestadores de serviços em geral deram sua contribuição para o setor avançar e atender, dentro de suas possibilidades e limitações, os seus segurados.

Ao contrário do que alguns ainda insistem em dizer, os planos de saúde privados brasileiros funcionam e funcionam bem, tanto que são o terceiro sonho de consumo da população. Se eles não funcionassem, com certeza não estariam nesta posição.

Se ainda existe alguma dúvida a respeito, basta ver o que aconteceu com a chegada da pandemia do coronavírus ao Brasil. Ninguém ouviu falar das operadoras de planos de saúde privados negarem atendimento aos seus segurados. E, se aconteceu algum caso, foi a exceção.

Atualmente, os planos de saúde privados respondem por mais de 60% do total de recursos investidos na saúde no Brasil. São mais de R$ 200 bilhões por ano, o que é dinheiro em qualquer lugar do mundo.

Entre secos e molhados, a Lei dos Planos de Saúde Privados completa 22 anos com o sistema em funcionamento e isto é muito bom. O dado triste é que, se atualmente os planos de saúde privados atendem perto de 47 milhões de pessoas, este número deve cair até o final do ano.

Afetadas pela crise, mais pessoas perderão seus planos, mais cidadãos terão de recorrer ao SUS e o governo, já acossado pela pandemia, ainda vai ter de assumir os custos de saúde de mais alguns milhões de brasileiros.

*SÓCIO DE PENTEADO MENDONÇA E CHAR ADVOCACIA E SECRETÁRIO-GERAL DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS

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Fonte: FONTE: Estadão
Presidente da Fenasaúde será o convidado da segunda edição do Mesa Redonda do Seguro

22 de junho 2020

A segunda edição do Mesa Redonda do Seguro que acontecerá na próxima quinta-feira (25/6), às 14h30, no canal da TV CQCS no YouTube, terá como convidado o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), João Alceu Amoroso Lima. O convidado será entrevistado por Sueli Santos, CQCS; Kelly Lubiato, Revista Apólice; Paulo Kato, Revista Cobertura; José Francisco Filho, Seguro Total; e Luiz Felipe Paradeda, Seguro Gaúcho.... Leia mais

A segunda edição do Mesa Redonda do Seguro que acontecerá na próxima quinta-feira (25/6), às 14h30, no canal da TV CQCS no YouTube, terá como convidado o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), João Alceu Amoroso Lima.

O convidado será entrevistado por Sueli Santos, CQCS; Kelly Lubiato, Revista Apólice; Paulo Kato, Revista Cobertura; José Francisco Filho, Seguro Total; e Luiz Felipe Paradeda, Seguro Gaúcho.

SERVIÇO:

Mesa Redonda do Seguro

Entrevistado: João Alceu Amoroso Lima, Presidente da Fenasaúde

Mediador: Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS

Jornalistas convidados: Sueli Santos, CQCS; Kelly Lubiato, Revista Apólice; Paulo Kato, Revista Cobertura; José Francisco Filho, Seguro Total; e Luiz Felipe Paradeda, Seguro Gaúcho.

Quando: Quinta-feira, dia 25/5, às 14h30.

Onde: Canal da TV CQCS no YouTube – youtube.com/user/tvcqcs

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Fonte: FONTE: CQCS
Seguro é como vacina para produtores

22 de junho 2020

Reportagem da Band News trouxe o vice-presidente da Newe Seguros, Gabriel Boyer, que falou sobre a importância do seguro para o produtor rural. O executivo afirmou que algumas regiões brasileiras estão sofrendo com problemas climáticos, apesar de ter sido registrada um recorde. É nesse contexto que o seguro se apresenta como a “vacina” para os produtores rurais. Gabriel pontuou que o objetivo do seguro é trazer estabilidade a quem... Leia mais

Reportagem da Band News trouxe o vice-presidente da Newe Seguros, Gabriel Boyer, que falou sobre a importância do seguro para o produtor rural. O executivo afirmou que algumas regiões brasileiras estão sofrendo com problemas climáticos, apesar de ter sido registrada um recorde. É nesse contexto que o seguro se apresenta como a “vacina” para os produtores rurais.

Gabriel pontuou que o objetivo do seguro é trazer estabilidade a quem trabalha na produção rural, para evitar que problemas no fluxo de caixa apareçam ao longo do tempo. O seguro vai atuar quando houver problemas de ordens climáticas – raios, granizos e afins – e também após a proliferação de alguma praga na plantação.

“O governo brasileiro vem tentando desenvolver com o ministério da agricultura, nos últimos dois anos, um trabalho para ampliar isso”, disse o executivo sobre a proteção às áreas plantadas. “A gente sempre compara (O Brasil) com países como China e Estados Unidos, onde a área de produtividade é muito mais segurada, estamos falando de índices de 75 a 80%. E quando vamos falar do Brasil, apenas 10% da área plantada possui seguro. Estamos tentando disseminar essa cultura”, completou.

Um ponto tocado durante a entrevista foi que no Sul do país é onde está concentrada a maior área de plantio segurada no país, cerca de 70%. De acordo com o vice-presidente da Newe isso acontece devido a alta volatilidade climática do local. “A cultura tem se expandindo, mas, na Região Sul, na safra de verão tivemos um problema climático bem forte e temos uma série de produtores que precisam sentar com os bancos e com o governo para negociar suas dívidas. Boa parte dos produtos que conseguiram contratar seguro para aquela safra não estão passando por isso agora”.

Gabriel também contou que, este ano, o subsídio para o seguro rural ficou em torno de R$ 1.5 bilhão, o que vai facilitar a contratação do seguro rural e vai deixá-lo mais barato. No entanto, foi estabelecida uma diferença. Questionado pelo âncora do programa se os produtores que atuam em agricultura familiar têm acesso a essa garantia, Gabriel esclareceu: “Não é uma modalidade que é comercializada pelas seguradoras, são modalidades que são específicos para agricultores pequenos e médios e são desenvolvidas pelo ministério da agricultura e em parceria com o banco central”, pontuou.

O setor de seguro agrícola é apresentou um crescimento de 60%, levando em conta os números de abril de 2020 comparado com os quatro primeiros meses do ano anterior.

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Fonte: FONTE: CQCS

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